quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Ser inteligente não é normal

O cardeal saraiva martins disse à uns dias que homossexualidade não é normal. Além do paleio justificativo da igreja supõe-se que uma das razões desta afirmação seja o facto de os homosexuais serem uma minoria, se bem que suspeito que não seja bem assim se olharmos a alguns posts deste blog e sucessivos comentários.

Ora, por essa ordem de ideias, podemos concluir que ser inteligente não é normal, visto que, cada vez mais, ser inteligente é fazer parte de uma minoria. Facto esse que, por si só, justifica a pouca afluencia a este blog.

Se ser inteligente não é normal podemos inferir que ser estúpido, parvo ou até, digamos, uma besta é perfeitamente comum e socialmente aceite.
É até encorajado. Basta ver o acordo ortográfico ou até o processo de recrutamento de jornalistas para a tvi24 ou o jornal 24 horas. Não, o número 24 não é coincidencia. Este número, como alguns, poucos, podem reparar, é 42 mas ao contrário. Sabendo que 42 é a resposta certa para tudo no mundo, 24 é, claramente, a resposta errada.

É possivel que o facto de se ter errado na resposta tenha a ver com as fracas prestações a matemática de quem dirige aquele canal de tv cabo (e jornal) de ficção e, por isso, ter enverdado pelo jornalismo, tendo falhado miserávelmente, acabando assim a produzir obras de ficção centrifuga. Centrifuga porque anda sempre à volta do mesmo, se bem que o termo correcto será mesmo "centripeta".

Essas fracas prestações (prestações essas que são devídas ao banco, com juros) podem dever-se ao facto de não se saber adicionar ou subtraír ou, quem sabe, algo avançado como a multiplicação ou mesmo elitista como a divisão.

Isso é, hoje em dia, facil de resolver. Como? Com algo que existe espalhado por todo o país, as clinicas para tratamento de adições. À uns anos atrás chamavam-se clinicas de desintoxicação mas, suponho que por falta de mercado, agora chamam-se clinicas de tratamento para pessoas com problemas com adições. Não sei o que fazem lá mas parece que é algo que tem tido sucesso.

Penso que o proximo paço deste modelo de negócio serão as clinicas especializadas. Por exemplo as clinidas para pessoas com problemas com subtrações, para ciganos e gestores de petrolíferas, por razões diferentes e objectivos também distintos mas cujos problemas estão, no fundo, relacionados.

Acho também que é também urgente abrir clinicas para problemas de multiplicação e divisão para todo o pessoal que trabalha ou trabalhava na área financeira.

É possível que isto seja uma maneira de evitar mais sarilhos. Sim, porque para sarilhos basta os casamentos com muçulmanos, que, segundo mais um membro (não sei que membro é mas escuso-me a tecer considerações sobre isso, até porque a tecelagem não é o meu forte) da igreja católica, é um um monte de sarilhos. Suponho que quem disse isso tenha experiencia própria em casamentos com muçulmanos. Se analisarmos bem o que ele disse reparamos que foi algo do género "casar com um muçulmanos dá um monte de sarilhos", ou seja, falou no masculino. Se falou no masculino e se tem experiencia própria sobre isso podemos concluir que foi um casamento homossexual entre este padre católico e um muçulmano.

Sendo assim este padre pertence a uma minoria, visto que é, obviamente, homossexual.
Como tal, e pegando no que disse o tal cardeal à dias, podemos agora perceber que o que o cardeal queria dizer não era que "ser homossexual não é normal" mas sim "AQUELE ser homossexual não é normal".

Conclui-se assim que era apenas uma maneira de dizer, em código, ao tal padre a seguinte frase "Oh meu rabeta, tu não és normal! Casaste com o toalhas e agora queixas-te! Eu bem te disse que a alcunha " grande e grosso" não tinha nada a ver com ele beber muito. Além disso já desde pequeno que esse cu é apertado como o caraças! É bem feita, meu anormal!"

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