Dizem que um blog pode ser um diário, um local onde podemos colocar o que nos acontece, e partilhar com os outros...ora isso comigo, simplesmente não funcionava...o que é que eu ia contar?! "…e hoje fui para a escola, tive umas aulas, e depois vim para casa...e tal...".
Mas neste caso particular é diferente, e faz sentido contar o que se passou num dado período da minha vida, onde as coisas atingiram o que eu chamo “o sublime da estupidez”. O que é que se passou???
Ora eu estudo em Leiria, onde tenho um quarto alugado, numa casa logicamente, onde também vivem mais três indivíduos (noutros quartos, obviamente! Isto foi um aparte para evitar piadinhas desnecessárias). Esta casa tem um grande problema com a electricidade, não só é frequente o quadro disparar e a luz ir abaixo, como também existem muitos picos de corrente. Esta situação propicia a que volta e meia, lá se funda uma lâmpada.
Vocês devem estar a pensar, "então mas afinal qual é o problema, troca-se a lâmpada e pronto...", pois é, o problema é mesmo esse, é que essa lâmpada não é trocada por ninguém naquela casa!
E de repente, funde-se mais uma…e outra…e outra…e outra… É também por volta desta altura que o pessoal começa a comentar:
Um dos residentes – se calhar era melhor comprar-mos lâmpadas…
Outro dos residentes – ya…
Ainda outro – pois…
E funde-se mais uma…e mais outra…e se contaram bem, 7 lâmpadas fundidas, quando isto acontece, as únicas luzes que existem naquela casa, são a da cozinha, quartos e casa de banho...
Escusado será dizer que entrar naquela casa á noite era uma aventura, e o meu quarto é o último do corredor, tendo no caminho uma porta e um fio de telefone, que seguramente será útil no caso de um assaltante entrar em casa, mas não o é neste caso! Muitas vezes tropecei naquele fio, e embati contra aquela porta…
Ir á arca congeladora que se encontra numa dispensa, era igualmente interessante, um de nós metia a mão, e lá tinha de andar ás apalpadelas, muitas vezes não sabendo bem o que é que ia sair de lá, e ás tantas, de tanto procurar já tínhamos as mãos geladas, e sem encontrar nada do que queríamos.
…na sala?! Na sala, se queríamos luz, lá tínhamos de acender a televisão, pois tá claro!
E podia estender este post, por varias páginas, contando as diversas cenas. Desde o senhorio ir lá a casa, e termos de ir para a cozinha pois não tínhamos luz na sala, passando por 2 miúdas aparecerem á porta, e eu passar por maluquinho que nem a luz acendi…enfim…podem imaginar as possibilidades…
Mas finalmente, tudo isso foi posto de lado, e um colega lá de casa comprou umas lâmpadas. Quando isso aconteceu, parecíamos gajos ricos a gastar luz á parva, ou então gajos que nunca tinham visto uma lâmpada a acender…
Foi um dia para recordar!
Mas neste caso particular é diferente, e faz sentido contar o que se passou num dado período da minha vida, onde as coisas atingiram o que eu chamo “o sublime da estupidez”. O que é que se passou???
Ora eu estudo em Leiria, onde tenho um quarto alugado, numa casa logicamente, onde também vivem mais três indivíduos (noutros quartos, obviamente! Isto foi um aparte para evitar piadinhas desnecessárias). Esta casa tem um grande problema com a electricidade, não só é frequente o quadro disparar e a luz ir abaixo, como também existem muitos picos de corrente. Esta situação propicia a que volta e meia, lá se funda uma lâmpada.
Vocês devem estar a pensar, "então mas afinal qual é o problema, troca-se a lâmpada e pronto...", pois é, o problema é mesmo esse, é que essa lâmpada não é trocada por ninguém naquela casa!
E de repente, funde-se mais uma…e outra…e outra…e outra… É também por volta desta altura que o pessoal começa a comentar:
Um dos residentes – se calhar era melhor comprar-mos lâmpadas…
Outro dos residentes – ya…
Ainda outro – pois…
E funde-se mais uma…e mais outra…e se contaram bem, 7 lâmpadas fundidas, quando isto acontece, as únicas luzes que existem naquela casa, são a da cozinha, quartos e casa de banho...
Escusado será dizer que entrar naquela casa á noite era uma aventura, e o meu quarto é o último do corredor, tendo no caminho uma porta e um fio de telefone, que seguramente será útil no caso de um assaltante entrar em casa, mas não o é neste caso! Muitas vezes tropecei naquele fio, e embati contra aquela porta…
Ir á arca congeladora que se encontra numa dispensa, era igualmente interessante, um de nós metia a mão, e lá tinha de andar ás apalpadelas, muitas vezes não sabendo bem o que é que ia sair de lá, e ás tantas, de tanto procurar já tínhamos as mãos geladas, e sem encontrar nada do que queríamos.
…na sala?! Na sala, se queríamos luz, lá tínhamos de acender a televisão, pois tá claro!
E podia estender este post, por varias páginas, contando as diversas cenas. Desde o senhorio ir lá a casa, e termos de ir para a cozinha pois não tínhamos luz na sala, passando por 2 miúdas aparecerem á porta, e eu passar por maluquinho que nem a luz acendi…enfim…podem imaginar as possibilidades…
Mas finalmente, tudo isso foi posto de lado, e um colega lá de casa comprou umas lâmpadas. Quando isso aconteceu, parecíamos gajos ricos a gastar luz á parva, ou então gajos que nunca tinham visto uma lâmpada a acender…
Foi um dia para recordar!
2 comentários:
meus caros, pelos vistos aqui a pergunta não é "quantos 'estudantes' sao precisos para mudar uma lampada?" mas sim "quantas lampadas fundidas sao precisas para mudar um estudante?" sim, para o fazer vencer a lei da inercia e mudar as lampadas, para nao falar em comprar as ditas.
se depois de terem comprado as lampadas não souberem exactamente quantas pessoas sao precisas para as mudar, penso que anda por aí uma imagem que demonstra quantas pessoas (na verdade não são bem pessoas, sao funcionarios publicos) sao precisas para mudar uma lampada.
Esse comentário nem parece de uma pessoa que estuda na ESTG, sabes perfeitamente que um dos locais mais perto onde podemos comprar esse tipo de material, é no continente, que fica em frente á faculdade...
O que é q sucede?!
Para chegarmos ao continente é necessário atravessar uma estrada muito movimentada e eu tenho medo de a atravessar.
Já para não falar que passando essa estrada, temos de atravessar ainda um parque de estacionamento (do continente) que está cheio de perigos, todos derivados ao facto dos carros que estacionam lá.
E depois para finalizar, dentro do continente, existem dezenas de pessoas estranhas a passear...e a minha mãe sempre me disse para não falar com estranhos.
Bem e acho que com isto consigo justificar o que se passou. E sendo assim espero um pedido de desculpas de ti osiris!
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